Artesanato, manufatura e produtos industrializados.

Observamos nas oficinas que realizamos aqui na Fios e Lendas que o processo de elaboração de uma peça artesanal gera muito contentamento. Contentamento de quem faz, de quem ensina, de quem observa. Por que será?

Temos notícias de artesãos desde que o mundo é mundo. José conhecia a arte da carpintaria, Paulo, desenvolveu a tecelagem…

No passado da nossa civilização ocidental, as corporações de ofícios ensinavam a “arte” da produção de determinados bens. Os alunos (discípulos) eram introduzidos, orientados, e conforme o seu desenvolvimento conheciam os segredos daquela que seria a sua arte por toda a vida.

Com a Revolução Industrial, o trabalho passou de artesanal para manufaturado. A introdução da produção em série, primeiramente sem máquinas e depois com elas, fragmentou o processo produtivo. Os operários passaram a fazer apenas uma parte do todo, passaram a ser uma parte da fantástica engrenagem da produção em massa.

Fazer uma peça do começo ao fim. Da matéria-prima ao produto final… isto é artesanato. Podemos observar os nossos índios: colhem as fibras, os corantes, tingem, trançam… as crianças ajudam e aprendem, tudo do começo até o fim. Parecem felizes? São felizes nesse fazer…

O artesanato nos coloca em contato com nossas forças criativas, com a nossa possibilidade de plasmarmos algo tangível no mundo físico. Trabalhamos a matéria-prima em nossas mãos e ao mesmo tempo trabalhamos com nossa matéria interior: sentimentos, pensamentos, emoções.

Criar, transformar… dar espaço para o novo!

ded 002

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