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E começa fevereiro.
Estive hoje no Bairro da Liberdade. Para quem não é de São Paulo, a Libercade é um bairro que foi ocupado por imigrantes japoneses no início do século XX e que, com o passar do tempo abrigou também, imigrantes de outros países do Oriente. Hoje é um bairro alegre e colorido, com lojas, restaurantes, feiras típicas e muita vida!
Eu estava fazendo minhas comprinhas de produtos especiais e fui surpreendida pela comemoração do Ano Novo Chinês, que foi atrasada para não coincidir com o Aniversário da Cidade.
Parei, olhando de longe os Dragões dançando, e encontrei um lugar entre o povo para esperar o cortejo.
Comecei a olhar para todas aquelas cores, toda a alegria que tomava conta das pessoas. A Liberdade de estar na rua comemorando, reverenciando uma Festa Ancestral. Pensei na lindeza que somos quando estamos todos juntos.
E sorri!
Chegou perto de mim o primeiro tambor que marcou o início da coreografia de dois Dragões. Perto, muito perto. Muitos jovens são necessários para que um dragão serpenteie e dance. Abaixe e levante a cabeça. Pude ver os jovens. Eles eram de todos os lugares, de todas as cores, idades e sexos! Eram lindos como é lindo e diverso o nosso povo.
Pensei então na força que somos quando estamos juntos e dançamos ao som do mesmo tambor.
E tive esperança.
E chorei!