Conte outra vez

Star Wars, Episode VII

Fui fisgada pela cena em que um dos Stormtroopers afasta-se da tropa, não atira e parece atordoado. A câmera se aproxima dele e a batalha violenta torna-se apenas o pano de fundo. O soldado constata que um companheiro foi ferido e está morrendo.

Deste momento até a cena final, foram muitas emoções. Segundos em que segurei a respiração, momentos meigos, engraçados. Veio a grande dor, ao ver o herói de todos os tempos, desta e de outras sagas, ser covardemente assassinado. Mas havia mundos a salvar e prossegui confiante.

Mágico! Foi o que disse a meu filho. Mágico como o primeiro que assisti, quando ele nem havia nascido. Impressionada, emocionada, sai da sala, pensando nesta magia, no que acontece no cinema, em especial com filmes como os desta saga,  capazes de encantar diferentes gerações.

Diante do espelho do banheiro, eu me questionei sobre o motivo de tal encantamento. A resposta veio clara e cristalina: é sempre a mesma história!

Sim, um Conto de Fadas, repetido, recontado!

Como uma criança, ver novamente a mesma história me levou para um território emocional de intensa satisfação.

Um príncipe e uma princesa, num romance que é apenas uma promessa, que precisa esperar por dias de paz.

Robozinhos lindos, com fidelidade canina a toda prova.

Bravos pilotos intergaláticos, que salvam tudo no ultimo minuto.

E a eterna luta do bem contra o mal. Não a luta dos sabres de luz mas aquela que acontece dentro de cada personagem, em cada escolha, em cada ato. A minha luta, a sua luta. A luta da humanidade, do SER consciente no mundo. A busca da integração entre o que temos de luz e de escuridão.

Por favor, conte outra vez! Conte que vale a pena viver!  Que crescemos a cada batalha e que sempre virá uma trégua e ela será tranquila e reconfortante como uma ilha verde numa Galáxia distante.

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