Eu participei da Oficina. Tinha um desejo antigo de aprender a feltrar. Não imaginei que o processo seria tão intenso e profundo. No final do segundo dia, estava cansada e com dor de cabeça. Forças curativas estavam agindo e eu não havia percebido.
Olhei para as lãs e embora com muito sono, comecei um trabalho livremente, fazendo em poucos minutos a mandala da foto.
Acordei feliz, cantando! E continuo cantando. Sinto que as forças curativas que despertamos aqui no final de semana continuam agindo.
Para Nádia, Tânia, Cilene, Mariana e Alice, a minha Gratidão!
a música que não quer calar:
Bandolins
Oswaldo Montenegro
Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
e a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins